Criar uma relação de fidelidade comercial e transparência e maior aproximação de importadores árabes dos exportadores brasileiros. Esses são alguns dos objetivos da palestra “Relação Econômica entre Brasil & Mundo Árabe” que será ministrada pelo secretário geral da CCAB (Câmara de Comércio Árabe-Brasileira), Tamer Fawzy Mansour, com objetivo de abrir oportunidades em novos mercados internacionais em 22 países árabes
A palestra será realizada durante todo o dia 23 de julho, das 09:00 às 18:30, sendo realizada no auditório da Associação Comercial do Distrito Federal, no Edifício do Palácio do Comercio Mansour, que representa 22 países da liga dos estados árabes, quer passar para os participantes do encontro dicas de como negociar, respeito a hierarquias, tratos bancários e peculiaridades dos mundo árabe.“Sexta-feira, por exemplo, é o último dia de trabalho no Brasil, dia do happy hour. Disse Tamer, que completou dizendo ainda que nos países árabes, sexta é fim de semana, assim como o sábado aqui. No domingo eles já retomam o trabalho”, exemplificou. Na apresentação, o secretário geral mostrará os números da balança comercial e informações sobre os 22 países da liga: Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Djibuti, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Ilhas Comores, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Palestina, Síria, Somália, Sudão e Tunísia. Números segundo Mansour, nos últimos 20 anos, os negócios entre o Brasil e o mundo árabe cresceram 250%.
No ano passado, o País exportou US$ 11,7 bilhões para a Liga Árabe, com destaque para produtos alimentícios, como carne de frango, carne bovina, açúcar e grãos – milho e soja. Do outro lado, importou combustíveis, produtos químicos e fertilizantes e alguns produtos étnicos, como azeite de oliva e tâmaras.“Não se pode esquecer que dentro do Brasil há 14 milhões de pessoas de origem árabe e elas buscam de alguma maneira ficar perto da região delas, comprando e consumindo produtos árabes”, citou o secretário.
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