As exportações brasileiras de rochas ornamentais somaram US$ 398 milhões e 928 mil t no 1º semestre
de 2020, com variação negativa de respectivamente 18,9% e 6,1% frente ao mesmo período de 2019.
O preço médio dessas exportações, no mesmo período, sofreu retração de 13,6%, o que anula o efeito
positivo da valorização do US$ dólar para os exportadores.
No mês de junho, especificamente, registrou-se variação negativa de 30,3% no faturamento e 1,1% no
volume físico das exportações, frente a junho de 2019.
Apenas as exportações de rochas brutas, em blocos de mármores, granitos, quartzitos maciços e pedrasabão, registraram variação positiva – ou negativa pouco expressiva, no período considerado. Exceto para
os mármores brutos, foi também negativa a variação do preço médio dessas matérias-primas.
A participação de rochas processadas, no total do faturamento das exportações, recuou de 81,4%, no 1º
semestre de 2019, para 77,1% no 1º semestre de 2020. Na mesma comparação, o volume físico dessas
rochas processadas recuou de 58,5% para 51%.
Importações
Tanto as importações brasileiras de materiais rochosos naturais, quanto as de materiais artificiais,
sofreram redução no 1º semestre de 2020. Os materiais naturais registraram retração de 23,7% em valor
e 20,8% em peso, enquanto para os materiais artificiais foi de respectivamente 13,8% e 3,7%.
O volume físico das importações de materiais artificiais no 1º semestre (34,8 mil t) foi duas vezes superior
ao dos materiais naturais (16,9 mil t).
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